Bernardo aprendeu cedo a trabalhar. Desde os 12 anos esteve presente no ambiente de trabalho da família. No início estava ali apenas porque não tinha opção, seus pais se dividiam entre cuidar dele e atender os clientes da lanchonete no centro de Recife, a capital Pernambucana.
Se envolvendo cada vez mais nas tarefas, tomou gosto e agora, de maior, segue empreendendo no ofício familiar. Atualmente a lanchonete continua funcionando, mas a atenção do jovem se divide com mais um negócio, uma pizzaria com delivery.
Na febre dos pedidos por aplicativos, não pensou duas vezes em estabelecer parcerias, afinal, essa parecia a maneira mais rápida de aumentar o movimento e evitar grandes investimentos para montar um serviço de delivery próprio.
Bernardo acertou nas iniciativas, porém, não sabia que ao invés de ter um parceiro de negócio, estaria se aliando com uma marca gigante, que contribui para um faturamento extremamente limitado. A facilidade e os benefícios foram se revelando inexistentes.
Em um determinado dia, percebeu a ausência de pedidos. A preocupação do dia sem movimentação na pizzaria foi interrompida pela ligação de um cliente antigo. A informação era de que a pizzaria estava fechada e ele não entendia o porquê. Depois de consultar o suporte do grande APP e obter explicações desencontradas, descobriu com outros comerciantes da área que, supostamente, o Ifood estaria sem colaboradores disponíveis na região, por isso, fazia aquilo.
Em um determinado momento, depois do auxílio de um contador, percebeu que as contas não fechavam. Identificou que as taxas cobradas pelo APP eram muito além do que seria justo e equilibrado para a obtenção dos seus lucros. A decisão por abandonar APPs de deliverys abusivos veio somente quando os valores que deveriam ser repassados para os seu estabelecimento permaneceu, por um período maior que o combinado, retidos.
Se você está passando pelo mesmo problema que o Bernardo, precisa tomar hoje a decisão certa para fazer seu delivery decolar!